domingo, 6 de fevereiro de 2011

''Tu me amas?'' ''Tens alguma dúvida disto?'' ''Sim, tenho.'' ''E porque teria? Digo que te amo todos os dias.'' ''Estas enganado, nunca disse que me amas.'' ''Enganada estas tu.'' ''Diga-me então. Qual foi a última vez que disseste: Te amo, amor.'' ''Tudo bem. Mas antes te lembrarei algo. Lembras que sempre me disseste que atos valiam mais do que palavras?'' ''Lembro-me, mas, o que quer dizer com isso?'' ''Vejamos, desde a primeira vez que te avistei saindo daquele bar já disse que te amava. Disse com os olhos. Pois é, digo que te amo toda vez que meus olhos batem nos teus e brilham. Digo que te amo toda vez que acaricio teu corpo e brinco com teus cabelos. Digo toda vez que saio cansado do trabalho e mesmo assim me lembro de passar no super mercado e comprar aquele vinho que tu gosta ou aquelas flores que tu detesta. Falo que te amo sempre que te acordo com cócegas e te levo café na cama. Falo quando dou risada da tua cara de braba e quando me sento contigo para assistir aquele filme romântico que tu adora ver uma vez ou outra, sempre. Digo, toda vez que seco o chão do banheiro ao sair do chuveiro, toda vez lavo a louça e toda vez que reviro a casa toda atrás daquela barata que tu ‘achas’ que viu. Digo que te amo, quando peço desculpas por dizer que a comida estava um pouco salgada ou por não ter gostado da tua cor de esmalte, afinal, adoro laranja. Digo sempre que te beijo a testa e principalmente quando te beijo a boca. O que queres ouvir da minha boca eu te digo todos os dias com o coração, e tu não percebes.'' Ela calada, muda, envergonhada começa a chorar. Ele seca suas lágrimas com um sorriso no rosto. ''Depois desta minha falta de atenção, tu continuas a me amar?'' Ele não diz absolutamente nada, apenas olha em seus olhos por longos minutos. Seus olhos. Seus olhos brilhavam. Brilhavam como astros sem luz própria, toda a luz vinha dos olhos dela que pareciam um sol. E naquele silencioso momento até os vizinhos podiam escutar os gritos que saiam daqueles olhos. Olhos que gritavam: ''Amor, eu te amo meu amor.'' 

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domingo, 6 de fevereiro de 2011

''Tu me amas?'' ''Tens alguma dúvida disto?'' ''Sim, tenho.'' ''E porque teria? Digo que te amo todos os dias.'' ''Estas enganado, nunca disse que me amas.'' ''Enganada estas tu.'' ''Diga-me então. Qual foi a última vez que disseste: Te amo, amor.'' ''Tudo bem. Mas antes te lembrarei algo. Lembras que sempre me disseste que atos valiam mais do que palavras?'' ''Lembro-me, mas, o que quer dizer com isso?'' ''Vejamos, desde a primeira vez que te avistei saindo daquele bar já disse que te amava. Disse com os olhos. Pois é, digo que te amo toda vez que meus olhos batem nos teus e brilham. Digo que te amo toda vez que acaricio teu corpo e brinco com teus cabelos. Digo toda vez que saio cansado do trabalho e mesmo assim me lembro de passar no super mercado e comprar aquele vinho que tu gosta ou aquelas flores que tu detesta. Falo que te amo sempre que te acordo com cócegas e te levo café na cama. Falo quando dou risada da tua cara de braba e quando me sento contigo para assistir aquele filme romântico que tu adora ver uma vez ou outra, sempre. Digo, toda vez que seco o chão do banheiro ao sair do chuveiro, toda vez lavo a louça e toda vez que reviro a casa toda atrás daquela barata que tu ‘achas’ que viu. Digo que te amo, quando peço desculpas por dizer que a comida estava um pouco salgada ou por não ter gostado da tua cor de esmalte, afinal, adoro laranja. Digo sempre que te beijo a testa e principalmente quando te beijo a boca. O que queres ouvir da minha boca eu te digo todos os dias com o coração, e tu não percebes.'' Ela calada, muda, envergonhada começa a chorar. Ele seca suas lágrimas com um sorriso no rosto. ''Depois desta minha falta de atenção, tu continuas a me amar?'' Ele não diz absolutamente nada, apenas olha em seus olhos por longos minutos. Seus olhos. Seus olhos brilhavam. Brilhavam como astros sem luz própria, toda a luz vinha dos olhos dela que pareciam um sol. E naquele silencioso momento até os vizinhos podiam escutar os gritos que saiam daqueles olhos. Olhos que gritavam: ''Amor, eu te amo meu amor.'' 

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