quarta-feira, 13 de abril de 2011

Minta-me amor.
Minta sobre o clima lá fora, minta sobre o clima aqui dentro.
Minta-me.
Minta sobre verdades, minta até sobre mentiras.
Minta sobre você, minta sobre o amanhã.
Vamos! Minta-me. Mentes tão bem, eu quase sempre acredito.
Vamos, minta-me.
Minta para fazer-me sorrir, minta para fazer-me chorar.
Minta para dentro, minta para fora.                             
Minta para fazer-me acreditar, minta para fazer-me duvidar.
Minta-me.
Minta as horas, minta o caminho.
Minta ao dia, minta à noite.
Minta os seus medos, minta seus receios.
Não tenha vergonha, acostumei-me a escutar mentiras, então, minta-me.
Minta a hora que saiu e a hora que chegou.
Minta sobre suas paixões e sobre suas lembranças.
Minta-me.
Minta quando quiser mentir, minta quando quiser dizer verdades.
Minta sobre a novela, minta sobre o livro.
Minta sua banda favorita, minta seu gosto de café.
Minta quando estiver sóbrio, minta quando estiver embriagado.
Minta isso, minta aquilo.
Minta-me. Não estou a pedir-te muito, mentes com tanta facilidade.
Minta sobre o seu trabalho, minta sobre o jantar que preparei.
Minta-me.
Minta sobre o cachorro, minta sobre o vizinho.
Minta sobre o vestido que estou a usar e minta sobre os sapatos que comprei.
Minta a conta do restaurante, minta sobre aquele amassado no carro.
Minta a cor dos seus olhos e seu peso.
Minta o número dos seus tênis e sua idade.
Minta-me.
Minta sobre meus abraços, minta como sou na cama.
Meu caro pode mentir. Não se acanhe. De modo algum irei julgá-lo. Não chorarei também.
Mas por favor.
Peço-te que não me mintas sobre o teu amor.
Não me mintas quando disser o que sentes por mim e nem quando disser ‘te amo’.
Essa mentira eu não suportarei.
Quanto ao resto, minta-me.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Minta-me amor.
Minta sobre o clima lá fora, minta sobre o clima aqui dentro.
Minta-me.
Minta sobre verdades, minta até sobre mentiras.
Minta sobre você, minta sobre o amanhã.
Vamos! Minta-me. Mentes tão bem, eu quase sempre acredito.
Vamos, minta-me.
Minta para fazer-me sorrir, minta para fazer-me chorar.
Minta para dentro, minta para fora.                             
Minta para fazer-me acreditar, minta para fazer-me duvidar.
Minta-me.
Minta as horas, minta o caminho.
Minta ao dia, minta à noite.
Minta os seus medos, minta seus receios.
Não tenha vergonha, acostumei-me a escutar mentiras, então, minta-me.
Minta a hora que saiu e a hora que chegou.
Minta sobre suas paixões e sobre suas lembranças.
Minta-me.
Minta quando quiser mentir, minta quando quiser dizer verdades.
Minta sobre a novela, minta sobre o livro.
Minta sua banda favorita, minta seu gosto de café.
Minta quando estiver sóbrio, minta quando estiver embriagado.
Minta isso, minta aquilo.
Minta-me. Não estou a pedir-te muito, mentes com tanta facilidade.
Minta sobre o seu trabalho, minta sobre o jantar que preparei.
Minta-me.
Minta sobre o cachorro, minta sobre o vizinho.
Minta sobre o vestido que estou a usar e minta sobre os sapatos que comprei.
Minta a conta do restaurante, minta sobre aquele amassado no carro.
Minta a cor dos seus olhos e seu peso.
Minta o número dos seus tênis e sua idade.
Minta-me.
Minta sobre meus abraços, minta como sou na cama.
Meu caro pode mentir. Não se acanhe. De modo algum irei julgá-lo. Não chorarei também.
Mas por favor.
Peço-te que não me mintas sobre o teu amor.
Não me mintas quando disser o que sentes por mim e nem quando disser ‘te amo’.
Essa mentira eu não suportarei.
Quanto ao resto, minta-me.

Nenhum comentário:

Postar um comentário